O tempo tem passado, mas a paixão ainda é ferida. Ganhou agora uma dor fina e pálida, mesmo que ainda incessante. Que culpa tenho eu se a vida fez de mim um garoto que trabalha a razão em lado oposto ao peito?
Sei que continuar é sofrer, mas que fazer se meu peito desabrocha em rosas todas que me recordo sem querer.É como essas chuvas que vêm caindo por aqui. Olhamos o céu, e o sol nos engana brilhante e quente lá em cima. Ao abrirmos os olhos no segundo seguinte nascem as gotas trazendo esse pranto sereno e forte que eu pensava existir só no fundo das minhas retinas.
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