segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Eu não tenho minha paz neste momento. Dói-me profundamente saber a que ponto cheguei. Eu te desejei. E você realmente me deu tudo que de melhor podia ter me dado, é tanto que eu não quis te perder por completo. E ainda não quero. Essas palavras agora podem ser de verdade, não precisam carregar suavidade, pois não são para você, são pra min.
Estou com o orgulho, com as mãos, com o rosto, com o coração feridos. Todos. Penso que podia ter mudado tudo, e não ter caído nos seus planos. Mas como me disse uma amiga, eu fiz o que me deu vontade. Sim, fiz. Desde que nos conhecemos, eu fiz o que me pareceu honesto com os recantos do corpo e os prazeres da alma, por isso fui ruim. Eu não pensei em você. Mas eu também não fingi, eu fui verdadeiro, eu fui. Todos os momentos. Mas não peço remissão dos meus erros. Errei por verdade, por desconhecer, e fui feliz com meu orgulho, e sou feliz agora mesmo com o dor de ser enganado.
Eu não te devo mais amor. Qualquer canalhice minha você apagou sendo o pior dos canalhas.
Tenho uma vida linda cheia de amor e de alegria. E podem me julgar as ovelhas santas, por que o meu pastor é diferente. É menos inseguro, menos fraco que os seus. Eu estou aqui clamando minha liberdade. E a sua.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a esse artifício conseguimos suportar o passado.

Gabriel García Márquez





domingo, 2 de agosto de 2009