Vivi em sonho o fim do mundo. Primeiro, minutos antes
do apocalipse, esperava uns pais de amigos irem ao museu. Depois sentava em uma
longa mesa de bar com pessoas de vários lugares e conversávamos. Me sentia
desloca por que não havia copo de vidro para mim; onde disseram coisas que me feriram, por ficarem por demais no limite da verdade e da mentira. De repente, umas substâncias,
ora melequentas ora em estado de fumaça,
dolorosamente coloridas surgiam de todos os lados. O mundo era uma larva
de vulcão que esocorria fria em cores de universo. Os astros todos se mostravam na substância. Éramos engolidos. Comecei a correr com um amigo. Artur. Corríamos, para fugir,
ou para, apenas, correr. Sabíamos que não tínhamos mias jeito. Logo, ele é
engolido pela larva. Neste momento estávamos em um corredor de paredes de
metal. Ele já havia sumido, quando me dou conta que não fui puxado pela gosma
como tudo que existia. Me dou conta de que o mundo não me sugou. E, por fim,
percebo que o fim do mundo era aquilo. Ser sugado por tudo significa morrer.
Morre encontrar a todos em algum
sentido. O fim do mundo é mais árduo. O fim do mundo é ficar preso no escuro de
uma terra de crosta seca de vulcão, sem nada, sem ninguém, sozinho.
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