quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Há sempre algo de ridículo nas emoções de quem já não se ama

"O motivo por que tanto gostamos de pensar bem dos outros é que todos nós temos medo de nós mesmos. A base do otimismo é terror puro. Pensamos que somos generosos, pois creditamos ao próximo a posse das virtudes propensas a nos beneficiar.  Enaltecemos o banqueiro para que possamos sacar a descoberto, e descobrimos boas qualidades no salteador de estradas na esperança de que nos poupe os bolsos. (...) Tenho o maior desprezo pelo otimismo. E, quanto a estragar vidas, a única que  se estraga é aquela da qual se apreende a evolução. Se desejamos arruinar uma índole, basta que a reformemos."
Lorde Henry, O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde 



(...) Tudo que podemos usar na ficção são as coisas que, na realidade, deixaram de ser usadas.
O Retrata de Dorian Gray, Oscar Wilde

2 comentários:

Lia Araújo disse...

Gosto tanto desse livro... ele me faz pensar!Aliás, Oscar Wilde é gênio.
Tem dias que gosto de otimismo, tem dias que odeio!

gostei muito!

bjos

Sonia Pallone disse...

O próprio título já é profundamente reflexivo. Gostei muito. Bjs.