domingo, 28 de agosto de 2011


Água do meu Tietê. Onde me queres levar? - Rio que entras pela terra. E que me afastas do mar...
Estou doente. Doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até. Eu quero um punhado de estrelas maduras, eu quero a doçura do verbo viver. O Sol entrado. Seu olhar é cantiga antiga no meu ouvido. O sol de tua boca. E o dia não tem minuto que estar contigo não queira. Se interesse por mim e pergunte o que eu sei...me dê aquilo que eu  não tenho há quase um ano: carinho. De um jeito que eu não sei dizer como é,mas há  por aí; ou pelo menos já houve. Cavalo solto a passear no coração de quem ama. Vai-te Ignácio, mas morre também o mar. Garoa do meu São Paulo – timbre triste de martírios – um negro vem vindo, é branco! Só bem perto fica negro, passa e torna a ficar branco. Meu São Paulo da Garoa – Londres de neblinas trsiste – Garoa do Meu São Paulo – Costureira de Malditos. A poesia é para comer.